- 111 CV POTÊNCIA
- 92 Nm TORQUE
- 210 kg (Peso seco 202 kg) Peso bruto sem combustível
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De origem americana, o Iron Butt surgiu em 1984 e tornou-se um desafio muito conhecido no motociclismo internacional. Com certificado homologado nos Estados Unidos, a edição brasileira do desafio este ano terá pela primeira vez a participação de uma mulher realizando o percurso em linha reta e com moto naked. O desafio terá início na madrugada doa próxima segunda-feira, dia 05 de abril.
Ducatista de carteirinha – associada ao Ducati Club de Minas Gerais – Virgínia irá participar da prova de resistência e determinação percorrendo 1.000 milhas (que equivalem a aproximadamente 1.600 km) em apenas 24 horas.
“Serei a única mulher a executar o IronButt com uma Ducati no mundo. A única a fazer o desafio em linha reta e a 1ª a enfrentar o desafio no pantanal.
Sairei da concessionária Ducati O2BH, em Belo Horizonte (MG) e vou percorrer os 1.600 quilômetros até o Mato Grosso do Sul.”, explica Virgínia. O trajeto em linha reta somará quase 1.800 km de uma ponta a outra.
“Sou uma motociclista mineira levando no coração e pelas estradas brasileiras a indicação de que mulheres podem sim pilotar motos de alta cilindrada alta, ainda mais se for uma Ducati”, destaca.
“Minha intenção é promover cada vez mais essa ação!”, afirma Virgínia.
Desafios
Para Virgínia Barbosa, o maior obstáculo está na saúde. “Meu principal desafio será o controle glicêmico. Mas para isso vou levar comigo alguns equipamentos como o free style libre (medidor de glicemia) e meu apple watch (para monitorar a exigenação e batimentos cardíacos). Assim conseguirei medir a glicemia a cada minuto e poderei acompanhar tudo em tempo real. Minha alimentação foi programada por um nutricionista para vencer esses 1.700 km da forma mais tranquila e saudável possível”, explica Virgínia.
E completa: “Estou aqui para provar que somos completamente capazes e não há limites para aventura. Não há limites para uma ducatista!”
Quem é a piloto brasileira
Virgínia Barbosa – “Tenho 37 anos, sou engenheira de software e apaixonada por motos,”descreve a motociclista que entrou no mundo de duas rodas somente após superar o trauma da perda do seu meu melhor amigo num acidente de motocicleta há 18 anos. Isto a fez adiar o sonho de pilotar até 2018.
Mesmo com dois joelhos de titanium, resultado de algumas quedas, Virginia manteve o sonho deter uma Ducati. “A coragem e a determinação de dominar um novo mundo foram meu principal combustível para superar várias barreiras durante todo esse processo. O primeiro deles foi a falta de experiência e o medo, que foi compensado em resiliência.
Aí começam as aventuras, os passeios de moto, o início de novas amizades e o no fim é a conquista da liberdade, que você só entende quando está pilotando uma Ducati.
Eu tenho algumas peculiaridades que me fazem ter orgulho de mim mesma a cada dia mais. Superei cirurgias nos dois joelhos, tenho reconhecimento e respeito no meu trabalho - uma área dominada por homens - e convivo diariamente com o diabetes”, conta.
“E hoje eu digo: não ando de moto, eu piloto uma Ducati”, afirma Virginia.